Nunca fui bom em me encaixar em grupo algum, sempre prezei pela autosuficiência, acho que desde os tempos da escola nunca fiz questão de pertencer a clubinho algum, não sei se era uma vontade de quebrar as regras de convívio (mesmo que inconscientemente) ou só uma rebeldia infantil, mas o fato era que o convívio social nunca foi uma das minhas prioridades, minha individualidade era o que eu tinha de melhor.
Com os anos, a presença das pessoas passou a me entediar cada vez mais.Viver preso a um determinado nicho social nunca foi solução de merda nenhuma, grupos sociais tendem a ser desprezíveis.
Existe uma determinação da sociedade atual em rotular qualquer ser humano presente nesse gigante ecossistema, seja pela cor da pele, sexualidade, gosto musical, jeito de se vestir ou tamanho da cueca.É deprimente essa necessidade de rotular e massificar tudo, a identidade acaba perdendo o valor pessoal e servindo apenas como identificação social.
O irônico é que mesmo as pessoas que não se aplicam a esses códigos de conduta impostos por determinados grupos sociais acabam recebendo um rótulo, eles usualmente são chamados de "outsiders".
Ser chamado "outsider" ( que em uma tradução livre quer dizer "lado de fora"} acaba por caracterizar alguém como não seguidor dessas convenções sociais de conduta. Mas isso é só questão de ponto de vista, aos meus olhos, "outsider", é aquele que está de fora do meu clubinho ( seja lá qual for ele).
É óbvio que temos coisas nas quais nos identificamos mais, também é óbvio que nossos gostos musicais, literários, cinematográficos, artísticos, futebolísticos e sociais ajudam a fundamentar nossa identidade, mas sermos estigmatizados a um grupo social apenas por algumas afinidades culturais ou códigos estéticos é mediocrizar nossa capacidade intelectual e a nossa própria personalidade.
"Viver na modernidade, mas com os olhos de um medieval" (não lembro o autor dessa frase, mas como ela foi citada por um dos meus mentores intelectuais, tenho respaldo ao usar ela), talvez essa seja síntese da sociedade de hoje, que apesar da velocidade e da quantidade de informação com a qual convivemos, ainda somos presos a necessidades pré-históricas de tribalizar nossas relações sociais.
Roupas, música, corte de cabelo, time de futebol, é tudo besteira, não serve de parâmetro pra rotular ou isolar alguém a determinado nicho social. Enquanto continuarmos nessa merda, presos a pensamentos medievais (ou pré-históricos, tanto faz), eu vou pro bar encher a cara que eu ganho mais.
Com os anos, a presença das pessoas passou a me entediar cada vez mais.Viver preso a um determinado nicho social nunca foi solução de merda nenhuma, grupos sociais tendem a ser desprezíveis.
Existe uma determinação da sociedade atual em rotular qualquer ser humano presente nesse gigante ecossistema, seja pela cor da pele, sexualidade, gosto musical, jeito de se vestir ou tamanho da cueca.É deprimente essa necessidade de rotular e massificar tudo, a identidade acaba perdendo o valor pessoal e servindo apenas como identificação social.
O irônico é que mesmo as pessoas que não se aplicam a esses códigos de conduta impostos por determinados grupos sociais acabam recebendo um rótulo, eles usualmente são chamados de "outsiders".
Ser chamado "outsider" ( que em uma tradução livre quer dizer "lado de fora"} acaba por caracterizar alguém como não seguidor dessas convenções sociais de conduta. Mas isso é só questão de ponto de vista, aos meus olhos, "outsider", é aquele que está de fora do meu clubinho ( seja lá qual for ele).
É óbvio que temos coisas nas quais nos identificamos mais, também é óbvio que nossos gostos musicais, literários, cinematográficos, artísticos, futebolísticos e sociais ajudam a fundamentar nossa identidade, mas sermos estigmatizados a um grupo social apenas por algumas afinidades culturais ou códigos estéticos é mediocrizar nossa capacidade intelectual e a nossa própria personalidade.
"Viver na modernidade, mas com os olhos de um medieval" (não lembro o autor dessa frase, mas como ela foi citada por um dos meus mentores intelectuais, tenho respaldo ao usar ela), talvez essa seja síntese da sociedade de hoje, que apesar da velocidade e da quantidade de informação com a qual convivemos, ainda somos presos a necessidades pré-históricas de tribalizar nossas relações sociais.
Roupas, música, corte de cabelo, time de futebol, é tudo besteira, não serve de parâmetro pra rotular ou isolar alguém a determinado nicho social. Enquanto continuarmos nessa merda, presos a pensamentos medievais (ou pré-históricos, tanto faz), eu vou pro bar encher a cara que eu ganho mais.